Muitas vezes, muitas mesmo, peco constantemente ao meu ser que pare. Pare de se apegar, lembrar, sorrir em vao, digitar, ler, se dedicar, contar estrelas, pedir, repetir, berrar, brigar, perguntar, achar tudo magico, sonhar alto, respirar, mater peso, arriscar, preocupar, dar valor. Pare de ter controle sobre mim. Tal coisa soa tao ironica que parar de respirar seria, nesta lista, o mais provavel (?). "Quanto peso nestas costas, tao fadigadas ate ardem", talvez isso soe menos ironico, apesar da dor. Felizmente, ainda me resta a responsabilidade. Felizmente!?. Por favor, sem esquecer das autocriticas e ataque de felicidade constantes.
- Eita blog depressao.
- Se retire entao, por gentileza.
Nao foi atoa que aprendi a nao levar tudo tao a serio, ou pelo menos me perguntar se este precisa de tanta atencao. Pena nao ter aprendido cuidar de mim. Escrever sobre 'meu eu', a coisa mais desnecessaria possivel. Mas, quem leva a serio? Eu nao. Para dizer a verdade, eu levo inumeras coisas a serio. Por onde comecar? Seu sorriso?, nao... Prometo nao comecar mais um desses textos cansativos de novo. Por favor, meu eu.
Estou tao desconfiada de tudo que hoje estranhei ter acordado. Sinto vontade de continuar na cama, constantemente. Nao! Nao por preguica ou fraquezas fisicas, simplesmente por nao ter algo que eu queira fazer fora dela. Nao ha nada, nada nada nada nada. Nada! Nenhum motivo que seja bom o suficiente para me fazer sair deste colchao.
Obrigada meu eu. Obrigada.
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